Segundo afirmou o presidente da empresa, Michael O’Leary, a Ryanair reduziu seus preços para estimular a integração europeia.
“A Ryanair não teria crescido como fez até agora se não houvesse a União Europeia”, disse o empresário.
Segundo O’Leary, com o Brexit, a Ryanair pode se ver obrigada a retirar alguns de seus investimentos no Reuni Unido. A companhia aérea emprega mais de três mil pessoas nas 13 bases que mantém nos aeroportos do Reino Unido e transporta mais de 41 milhões de passageiros por ano entre a Grã-Bretanha e o resto da Europa, segundo informa o jornal El País.
Os eleitores britânicos decidiram em referendo, na última quinta-feira, que o Reino Unido vai sair da União Europeia, depois de o Brexit — união das palavras Britain (Grã-Bretanha) e exit (saída, em inglês) — ter conquistado 51,9% dos votos. Com o resultado, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou que deixará o cargo em outubro.