Durante a cerimônia, o Ministro do Esporte, Leonardo Picciani ressaltou que o entrave que havia para a realização dos Jogos Olímpicos não existe mais.
“Esta é a obra que simbolizava a possibilidade de qualquer tipo de problema e descompasso para a realização dos Jogos. Esse problema, esse descompasso foi superado, portanto, isso demonstra que nós não temos mais obstáculos para fazer grandes Jogos Olímpicos.”
A arena que será usada nas competições de ciclismo de pista foi feita de pinho siberiano, e é considerada como a mais moderna do país. O Velódromo custou aos cofres da União R$ 147 milhões.
Após a inauguração no domingo (26), 34 atletas brasileiros e estrangeiros, que vieram da Austrália, Rússia, Suíça, China, Japão, Hong-kong participaram de provas, uma oportunidade para testar o velódromo, já que o evento teste que seria realizado no local há alguns meses foi cancelado por conta do atraso nas obras.
O diretor do Comitê Rio 2016, Gustavo Nascimento explicou que apesar das áreas de competição terem sido entregues, o Velódromo só deve ficar pronto totalmente em julho.
“Que que falta ficar pronto? A parte temporária que vai atender os expectadores, a imprensa e a televisão. Arquibancadas temporárias, que vão sobre essas que já estão prontas, as tribunas de comentaristas, todo o cabeamento, a parte elétrica, isso é o que falta fazer.”
O atleta suíço, Gael Suter, classificado para a Olimpíada experimentou a pista e reclamou um pouco da poeira na área de competição.
“É preciso limpar a poeira, que é um problema nesse momento, mas a maior parte do trabalho foi feita e ainda está progredindo. Acredito que a arena vai ficar pronta para a Olimpíada”, disse Suter.
Já para o ciclista brasileiro Armando Camargo Filho, a pista está aprovada.
“Eu não tenho que reclamar de nada. Para mim está tudo perfeito. Todos estão de parabéns pela estrutura, por todo o suporte do evento-teste, só temos que agradecer a eles.”
Os atletas começam efetivamente a treinar na pista a partir de 24 de julho.
Durante o evento, o Diretor-executivo do COI – Comitê Olímpico Internacional, Christophe Dubi falou com a imprensa sobre a suspensão de seis meses do Laboratório Brasileiro de Controle Antidopagem pela Agência Mundial de Antidopagem.
“Eles precisam reiniciar o processo de recadastramento do laboratório. É algo possível de ser feito, mas existem inúmeros passos para se cumprir. O essencial é garantir integridade dos testes a tempo dos jogos, e estamos trabalhando para isso", explicou Christophe Dubi
O Laboratório por sua vez, disse que está confiante de que na próxima vistoria do comitê técnico da Agência, prevista para acontecer em Julho, a unidade possa recuperar as credenciais.