O plano inicial de operações humanitárias para 2016 estava avaliado em US$19,7 bilhões e pretendia ajudar 86,6 milhões de pessoas no mundo. No entanto, OCHA informou que o programa, elaborado em dezembro do ano passado, foi revisto.
“A quantidade de pessoas que necessitam de ajuda humanitária no mundo aumentou até o número recorde de 130 milhões de pessoas, e são necessários mais 16,1 bilhões de dólares para ajudar os mais necessitados este ano, que somam 95,4 milhões de pessoas”, explica anúncio da organização.
A revisão do plano se deve aos conflitos ao redor do mundo, inclusive foram destacadas as crises na República Centro-Africana, no Iraque, no Sudão do Sul e na Síria. OCHA também citou as catástrofes naturais, ocorridas este ano, tais como o ciclone que atingiu Fiji, terremoto no Equador e o fenômeno El Niño, que provocou grandes secas na Etiópia e no Zimbábue.
O comunicado também destaca que somente um quarto do plano de reação humanitária global conseguiu ser financiado. “O plano para 2016 recebeu US$5,5 bilhões de dólares, o maior valor recebido em seis meses na história”, revelou o diretor de Operações Humanitárias da ONU, Stephen O'Brien, que não questionou o envolvimento dos países que contribuíram para a organização. No entanto, ele reiterou que são necessários mais de US$16 bilhões adicionais para suprir as necessidades humanitárias das pessoas ao redor do globo.