"Revisaremos a situação se Rousseff for impugnada", disse.
Long sublinhou que logo que no Brasil se iniciou o processo judicial contra Dilma, o Equador "retirou o seu embaixador para realizar consultas". Agora no Brasil não há embaixador do Equador, entretanto, as relações diplomáticas se mantêm.
Segundo o ministro, Dilma ainda permanece presidente legítima do Brasil porque não foi impugnada.
"Dilma Rousseff não foi acusada de corrupção…muitas acusações contra ela têm a ver com infrações administrativas. Nãos sei de exemplos em que o impeachment seja relacionado com infrações administrativas. Isso é uma preocupação para o governo do Equador", acrescentou Long.
Long também sublinhou que "o valor do sufrágio universal <…> é muito importante", e expressou os seus receios em relação ao processo de impeachment contra a presidente eleita.
Há que lembrar que a decisão final relacionada com impeachment contra Dilma será tomada na sessão do Senado em 1 ou 2 de agosto.