Há um ano o M5S (Movimento 5 Estrelas) conseguiu 200 mil assinaturas exigindo do Parlamento a marcação de referendo consultivo sobre a saída da zona do euro. Até agora o Movimento não conseguiu alcançar seu intento. Um dos autores da iniciativa, Carlo Sibilia, falou à Sputnik-Itália do preço que o país está pagando por ficar na zona do euro.
"Desde o momento da adesão à zona do euro a Itália está vivendo, do ponto de vista econômico, um dos períodos mais difíceis de sua história. Pararam de funcionar mais de 30% das empresas italianas que de fato mantinham firmemente todo o país <…> Isto nos obriga a comprar a mercadoria no exterior, porque aqui não a produzimos mais."
De acordo com deputado, eles não querem sair da União Europeia, mas pensam em deixar a zona do euro.
"Estamos examinando a questão de voltar à moeda nacional. <…> Queremos devolver para o povo italiano a soberania monetária."
"A Constituição da Itália não pressupõe referendos sobre questões de competência de formações interestatais (UE). Por isso oferecemos referendo consultivo e perguntamos o que os cidadãos pensam. Na Itália, em 1989, o premiê de então, Giulio Andreotti, marcou o referendo consultivo sobre a Constituição europeia. A qualquer momento você pode consultar os cidadãos, é o princípio de qualquer democracia. Por isso é que vamos fazer tudo o que pudermos nesse caso."