Embora maior produtora de petróleo no continente africano, a Nigéria se vê obrigada a importar produtos derivados, uma vez que só possui quatro refinarias, que não conseguem atender à demanda.
De acordo com Rhidoy Rashid, analista da Energy Aspects citado pela AFP, os efeitos de um anúncio como o de hoje são frequentemente mais importantes do que o próprio investimento.
"Alguns projetos deverão ter sucesso, e outros não, sobretudo levando-se em conta a situação atual da Nigéria", destacou.
A região do delta do Níger, de onde vem a maior parte do petróleo nigeriano, tem sido alvo de intensos ataques rebeldes nas últimas semanas, o que vem atrapalhando a produção. Ainda assim, a NNPC informou nesta semana que conseguiu aumentar a produção de 1,6 milhões de barris diários para 1,9 milhões durante o mês de junho.