Esta informação aparece duas semanas depois do fim da missão oficial do FMI a Luanda, organizada em parte por um pedido das autoridades angolanas com o objetivo de achar uma maneira de superar a situação econômica atual.
O responsável do FMI, Ricardo Velloso, brasileiro, expressava naquela altura o desejo de saber a decisão final do governo angolano. O pedido de assistência financeira tinha sido feito em uma época de queda do preço do barril de petróleo.
"O presidente da República informou o FMI sobre a decisão de manter o diálogo com o fundo apenas no contexto do artigo IX (consultas) e não no contexto de discussão sobre o programa de ajuda EFF", disse Gerry Rice, citado pelo jornal O Público.
O relatório sublinha também um défice das contas nacionais, apesar da proteção das reservas internacionais, que mantêm os seus níveis elevados.
No entanto, a agência de notícias Angop informa que o FMI, também nesta quinta-feira, realizou o seu primeiro contato com a Guiné-Bissau. Na capital desse país, Bissau, Felix Fischer, chefe da missão do fundo, disse que voltará para Washington (onde fica a sede da organização) "com uma mensagem positiva e encorajadora".