Para o vice-ministro Mikhail Bogdanov, "se trata de uma tolice absoluta".
Mais cedo, houve comunicados provenientes do Alto Comitê de Negociações (ACN), da oposição síria, informando que as autoridades da Síria tinham recusado a possibilidade de estabelecer um diálogo técnico sob a égide da ONU.
Por sua parte, Staffan de Mistura, enviado especial da ONU para a Síria, declarou ontem, após um encontro a portas fechadas do Conselho de Segurança da organização, que a data da futura etapa das negociações de paz será anunciada em algum momento de julho — sem indicar a data exata do anúncio.
"Eu não indiquei uma data específica em julho para que, quando convocarmos as conversações, haja a possibilidade de avançar relativamente à transição política até agosto", disse De Mistura.
"Geralmente, ainda temos o objetivo de fazer isso em julho, mas não a todo o preço e sem garantias sólidas", frisou o enviado especial.
Já nesta quinta, o representante permanente da Rússia na ONU, Aleksei Borodavkin, disse, durante o encontro de embaixadores da Rússia com o presidente Vladimir Putin em Moscou, afirmou que "uma nova ronda deveria ser combinada o mais breve possível e é preciso que as negociações sejam diretas desta vez, para que [os sírios] possam elaborar um roteiro para a transição política através do diálogo direto".
As negociações de paz na Síria foram renovadas no início do ano em curso após uma pausa. Depois, houve outro intervalo causado pelas discrepâncias entre as partes.