Recentemente, um representante do Pentágono disse que o navio russo da classe 11540 passou a 288 metros do destroyer “Gravely”, e na distância de cinco milhas náuticas (mais de nove quilômetros) do porta-aviões "Harry Truman" no Mar Mediterrâneo.
"O navio de patrulha sinalizou “esfera-rombo-esfera", que significa "limitar manobras”, de acordo com o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar. Os marinheiros russos também exigiram pelo rádio que o destróier estadunidense mantivesse uma distância segura. No entanto, quando o “Gravely” mudou de rumo e velocidade, o navio russo também mudou seu rumo, o que sugere que ele não estava realmente limitado em manobras", escreve o jornal.
O capitão do destróier sugeriu que o navio russo tentou deliberadamente impedir as operações do “Gravely”, acrescenta o Defesa News.
Na terça-feira (28), o Ministério da Defesa russo acusou a tripulação do destróier “Gravely” de proximidade perigosa do navio russo "Yaroslav Mudryi". As ações dos marinheiros americanos violaram grosseiramente as regras internacionais e os acordos russo-americanos, observou o departamento.
"Na parte oriental do Mar Mediterrâneo, o destróier estaduniense “Gravely” permitiu a abordagem perigosa de um navio de guerra russo a uma distância de 60-70 metros no lado esquerdo e cruzou os movimentos do "Yaroslav Mudryi" na proa a uma distância perigosa de 180 metros", diz o comunicado do Ministério da Defesa.
Os militares ressaltaram que o navio russo "seguia um curso constante em águas internacionais com velocidade constante e não realizou qualquer manobra perigosa contra o navio norte-americano”.