Tortura por simulação de afogamento: 'Eu gosto muito', diz Donald Trump

© AFP 2023 / BRENDAN SMIALOWSKIO republicano americano Donald Trump
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O magnata norte-americano Donald Trump voltou a defender a tortura de militantes do Daesh (Estado Islâmico), segundo informa o portal Vox. O candidato republicano à Casa Branca fez referência específica à técnica de simulação de afogamento, usada sob o governo George W. Bush e proibida em 2006 por Barack Obama.

"Eu gosto muito [da técnica do afogamento simulado]. Não acho que seja suficientemente dura", disse Trump em um comício no estado de Ohio, depois de ser informado sobre o ataque ao aeroporto de Istambul. 

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Com a expansão do Daesh, o candidato republicano lançou uma campanha contra o terrorismo na qual não hesita em recorrer a todo tipo de argumentos racistas e linguagem violenta. "Deve-se combater fogo com fogo", acrescentou o magnata depois de se referir às decapitações de prisioneiros por parte dos extremistas islâmicos.

"Vivemos em tempos medievais. Temos que parar com isso, temos de ser fortes. Devemos lutar de forma tão brutal e violenta porque estamos diante de pessoas violentas, pessoas brutais", disse ele a respeito do Daesh. 

"As leis deles dizem que eles podem fazer o que quiserem e quanto mais brutais forem, melhor”, acrescentou o candidato, lamentando que os EUA sejam proibidos por lei de usar a tortura por simulação de afogamento, enquanto “eles [o Daesh] podem cortar cabeças e afogar gente em gaiolas de aço”.

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