As tentativas mais recentes ocorreram na última quarta-feira, nas cidades paranaenses de Maringá, onde uma mulher tentou apagar a tocha durante uma manifestação contra o presidente interino Michel Temer, e Cascavel, onde um jovem atacou o símbolo olímpico com um extintor de incêndio.
Homem tenta apagar Tocha Olímpica com Extintor no Paraná! Isso mesmo, acaba com essa palhaçada!#STFcasaDosCorruptos pic.twitter.com/UpCRzcw68P
— Ana Paula Moro (@AnaPaulaDlamari) 30 июня 2016 г.
Apesar das recentes demonstrações de indignação com a realização das Olimpíadas no Brasil, afetado por uma grave crise política e econômica, o país não é o primeiro a ter que lidar com casos complicados antes ou durante o maior evento esportivo do mundo.
Há quatro anos, em Londres, um atleta da seleção australiana de remo foi detido pelas autoridades britânicas após provocar tumultos em uma loja de conveniências da capital inglesa, um dia depois de disputar as finais de sua categoria. Joshua Booth, então com 21 anos e bêbado, não chegou a ser formalmente acusado. Mas o episódio deixou marcas na sua carreira.
Police arrest Olympic rower Joshua Booth: An Olympic rower for Australia was arrested by police after a shop fro... http://t.co/LWxVqK5i
— UK News (@UKNewsOne) 2 августа 2012 г.
Pouco antes dos Jogos de Pequim em 2008, uma série de tumultos foram registrados em diferentes cidades do mundo que receberam a tocha olímpica. Naquela ocasião, manifestantes de diversas partes do mundo decidiram se solidarizar com os tibetanos e desafiaram as autoridades chinesas, defendendo a independência do Tibete. A China, irritada com a situação, acusou o Dalai Lama e a mídia ocidental de quererem atrapalhar a realização do evento esportivo e destruir a unidade nacional, e o caso acabou se transformando em um grande mal-estar internacional.
Thinking of visiting Tibet soon? China issues ban on foreigners ahead of 2008 Olympics protest anniversary. https://t.co/JyXAy3Epyi
— Ed Douglas (@calmandfearless) 31 января 2016 г.
Em 1996, a cidade-sede de Atlanta foi sacudida pela explosão de uma bomba no Centennial Olympic Park, que resultou na morte de duas pessoas e deixou mais de 100 feridos. O incidente é frequentemente lembrado como um dos mais negativos na história das Olimpíadas, depois do massacre de Munique em 1972, quando 11 membros da delegação de Israel foram feitos reféns e mortos pelo grupo terrorista palestino Setembro Negro.
E vamos dar início aos jogos, me soa mais como jogos mortais, algo me diz que Munique 72 será café pequeno perto da Rio 2016.
— Marcos I.S. Nogueira (@marcosinogueira) 1 июля 2016 г.