De acordo com um comunicado divulgado pela ONU ontem (30), a segurança nacional passa ao controle total das forças de segurança locais.
Na quinta-feira, o secretário-geral da ONU homenageou a "determinação do povo e do governo da Libéria para trabalhar pela paz duradoura depois do fim do conflito, que acarretou a implantação da missão da ONU conhecida pela sigla UNMIL, em outubro de 2003".
Além da UNMIL, participaram também da pacificação parceiros como a ECOWAS (Comunidade Econômica de Estados da África Ocidental), a União Africana (UA) e a União do Rio Mano.
A missão pacificadora foi desafiada pelo surto de ebola em 2011. Apesar do fim da epidemia, declarado pela Organização Mundial da Saúde, o ebola permanece um problema importante na região.
A transferência das competências de segurança para forças nacionais liberianas não quer dizer que as tropas da ONU saiam completamente da Libéria. 1.240 militares e 606 policiais das Nações Unidas permanecerão, com funções auxiliares. Os detalhes desta presença foram estabelecidos na resolução 2239 da ONU, emitida em 2015. A presença será mantida pelo menos até 15 de dezembro de 2016, depois será tomada uma decisão sobre o seu prolongamento ou não.