“Não concordo com os que apoiam a saída da União Europeia, mas farei tudo para organizar um referendo no qual eles poderão expressar a sua opinião. O mesmo se refere também à saída da OTAN”, disse Zeman citado pela agência Reuters.
O presidente tcheco não tem poder para convocar um referendo, para isto é preciso uma emenda da constituição. Mas Milos Zeman é um político influente no país, sublinha a agência.
Jiri Ovcacek, porta-voz do presidente da República Tcheca, explicou à Sputnik que, para que tal referendo seja realizado, o parlamento tcheco deve aprovar uma lei especial sobre referendo nacional.
A declaração de Zeman já se tornou uma das notícias principais na imprensa tcheca, acrescentou Ovcacek.
A maioria dos britânicos (51,9%) votou a favor da saída do Reino Unido da União Europeia no quadro de um referendo realizado em 23 de junho. Na sequência destes acontecimentos alguns políticos europeus exigiram a realização de votações parecidas nos seus países, o que levou alguns especialistas a falar de um efeito dominó, com possível realização de plebiscitos semelhantes em outros países da UE como, por exemplo, na Itália, Grécia, Espanha e Portugal.