“Além de alguns muros visíveis, aumentam também os invisíveis, que tendem a dividir este continente. Muros que se erguem nos corações das pessoas. Muros feitos de medo e agressividade, de falta de compreensão com pessoas de origem diferente ou com outras crenças religiosas. Muros de egoísmo político e econômico, sem respeito à vida e à dignidade de cada pessoa”, disse o papa em comunicado publicado no site do Vaticano.
Segundo o papa, a “Europa se encontra em um mundo complexo e cada vez mais globalizado e, por isso, cada vez menos eurocêntrico.”
Francisco ressaltou que a Europa deveria se perguntar se seu imenso patrimônio pertence a um museu ou ainda é capaz de “inspirar a cultura e doar seus tesouros a toda humanidade.”
“Se toda Europa quer ser uma família de povos, que volte e colocar a pessoa humana no centro, que seja um continente aberto e acolhedor, que continua realizando meios de cooperação não só econômica, mas também social e cultural.”