O resultado foi publicado no site arxiv.org.
De acordo com os dados da pesquisa, a vida pode se desenvolver na área de uma estrela que seja 0,08-3,7 mais pesada de que o Sol. Ao mesmo tempo, o peso da estrela é inversamente proporcional à duração da vida: quanto mais leve é a estrela, durante mais tempo a vida pode existir. As estrelas mais comuns no Universo, as anãs vermelhas, cujo peso é bastante pequeno, podem existir e manter a vida em torno delas por cerca de dez trilhões de anos.
As estrelas parecidas com o Sol durante a sua evolução passam por várias etapas – anã amarela, estrela subgigante e gigante vermelha – e daqui a 10 bilhões de anos se tornam em anã branca. Em qualquer destes períodos a estrela pode tornar as condições de vida em planetas próximos impossíveis para a vida.
O processo de criação de estrelas começou há 30 milhões anos, depois da Grande Expansão. Os sistemas planetários começaram a aparecer muito mais tarde – depois de as explosões de supernovas formarem a segunda geração de estrelas. Os cientistas opinam que esse é o ponto zero para a existência de vida no Universo, que se limita à vida de estrelas mais estáveis, com uma duração de cerca de 10 bilhões de anos.