“Dos 30 mil emails devolvidos ao Departamento de Estado em 2014, 110 e-mails de 52 correntes de e-mail foram classificados pela agência como informações classificadas no momento em que foram enviados ou recebidos”, disse Comey.
Os investigadores encontraram vários milhares de e-mails relacionados com o trabalho que a então secretária de Estado, Hillary Clinton e seus advogados, não direcionaram ao Departamento de Estado dos EUA em 2014.
"O FBI também descobriu vários milhares de e-mails relacionados com o trabalho que não estavam entre o grupo de 30.000 e-mails devolvidos pela secretária Clinton para o Departamento de Estado em 2014", afirmou Comey.
Ele afirmou que existem evidências de que Hillary Clinton e sua equipe trabalharam de forma ‘extremamente cuidadosa’, e ‘deveriam saber’ que o servidor era impróprio para tais emails.
"Embora nós não tenhamos encontrado provas claras de que a secretária Hillary Clinton ou seus colegas tiveram a intenção de violar as leis que regem o tratamento de informações confidenciais, há evidência de que eles foram extremamente negligentes em seu tratamento de informação tão sensível, altamente confidencial", afirmou Comey.
Ele observou que o FBI não encontrou nenhuma evidência de má conduta intencional por advogados de Clinton durante o processo de triagem dos seus e-mails.
Ele afirmou, entretanto, que “atores hostis tenham ganhado acesso à conta de e-mail pessoal da secretária Hillary Clinton".