A prisão do ex-presidente da Eletronuclear é parte de uma ação da Operação Pripyat, cujo nome é referência à cidade ucraniana onde ocorreu o acidente nuclear de Chernobyl. A ação foi executada em conjunto com o Ministério Público Federal e tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que atuava na Eletronuclear.
A operação envolve 130 policiais federais que cumprem, no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, seis mandados de prisão preventiva, outros três de prisão temporária, nove de condução coercitiva e 26 mandados de busca e apreensão. Os alvos são pessoas envolvidas em irregularidades no processo de licitação de obras da Usina Nuclear de Angra 3, em Angra dos Reis, no litoral sul fluminense.
As investigações da PF, segundo cita a Agência Brasil, constataram a existência de um clube de empreiteiras que atuava para desviar recursos da Eletronuclear, principalmente os destinados às obras da Usina Nuclear de Angra 3.
A Operação Pripyat é um desdobramento da 16ª fase da Operação Lava Jato, denominada Radioatividade.