A declaração foi feita durante uma entrevista à agência russa RIA Novosti. De acordo com Grigoriev, os dispositivos serão integrados por um sistema de informação e combate operado por um soldado.
"Parece-me que acontecerá cada vez mais a robotização, de fato a guerra se tornará uma guerra de operadores e máquinas e não de soldados no campo de combate, atirando uns contra os outros. Os alvos militares serão atingidos com a minimização de perdas de efetivos. Os soldados se tornarão, pouco a pouco, em operadores e se afastarão do campo de batalha," disse.
Grigoriev informou que o equipamento robotizado de futuro conseguirá lutar no solo, no ar, no mar, debaixo do mar e no espaço.
"E tudo isso será integrado em sistemas únicos de informação e combate", sublinhou o chefe do FPI.
Cabe mencionar que o Fundo foi criado em 2012 por analogia com a agência americana DARPA, que apoia a promoção de inovações nas Forças Armadas dos EUA. Atualmente o FPI já trabalha em mais de 50 projetos, para os quais foram criados laboratórios nas principais escolas superiores e institutos científicos da Rússia.