Em relatório publicado nesta quinta-feira, a organização de defesa dos direitos humanos acusa as autoridades de cometer inúmeros abusos com a ajuda de um grupo paramilitar juvenil conhecido como Imbonerakure.
O Burundi está mergulhado em caos desde abril do ano passado, quando o presidente Pierre Nkurunziza anunciou seus planos de tentar um terceiro mandato, provocando intensos protestos, reprimidos com extrema violência pelas forças de segurança. De acordo com o relatório, agentes da inteligência nacional teriam agredido os opositores detidos com martelo, cravado hastes de aço em suas pernas e jogado plástico derretido em seus corpos.
A Human Rights Watch pediu que o Conselho de Segurança da ONU providencie uma força policial internacional e monte um comitê de investigação no país.