No entanto, a derrota do Daesh seria uma demonstração de que o mundo não deseja de maneira nenhuma se transformar em um califado global.
Lozansky afirmou que apesar de fato de que especialistas apelam para usar forças terrestres na luta contra os terroristas, tais forças já estão combatendo. São o Exército da Síria e os seus aliados apoiados pela aviação russa, as Unidades curdas de Proteção Popular, o Exército iraquiano e a milícia xiita apoiados pelos EUA.
Naquela altura a situação era muito parecida a que vemos agora: os EUA tinham de fazer uma escolha e decidiram que o regime soviético e Stalin eram um mal menor em comparação com Hitler e os nazistas.
Agora deviam fazer novamente a escolha a favor de derrotar o Daesh e cooperar diretamente com a Rússia, deixando de lado as suas preocupações sobre Bashar Assad, Hezbollah e Irã.
Lozansky nota que o acordo não significa mudanças na postura dos EUA, que se recusam a bombardear a chamada oposição moderada. Os grupos que representam o maior perigo são Ahrar al-Sham e Jaish al-Islam, que têm a mesma ideologia que o Daesh, assassinam civis e às vezes cooperam com o Daesh.
Parece que a administração Obama, escreve o analista, ainda está mais preocupada em conter Moscou e Teerã do que em derrotar os terroristas. O autor conclui que Obama não aprendeu esta lição da História.
Felizmente, Churchill e Roosevelt escolheram não adiar a batalha final contra Hitler para conter Stalin, escreve em conclusão.