"Os atentados inspirados ou organizados pelo Daesh levaram vidas de pessoas inocentes nos países da OTAN, de Orlando a Paris, de Bruxelas a Istambul. Os conflitos em África, até à Síria e o Afeganistão, provocaram vagas de migrantes que buscam asilo na Europa. A agressão russa contra a Ucrânia ameaça a nossa visão de uma Europa unida, livre e pacífica. A votação no Reino Unido a favor da saída da União Europeia coloca questões importantes sobre o futuro da integração europeia", escreveu Obama no seu artigo no jornal The Financial Times.
As relações russo-americanas se deterioram na altura da crise de 2014 e do conflito posterior na Ucrânia entre o governo de Kiev e os partidários da autonomia da parte oriental do país, quando Washington, Bruxelas e os seus aliados acusaram Moscou de interferência neste conflito e introduziram vários ciclos de sanções.
A Rússia recusou as alegações e, por sua vez, introduziu, em agosto de 2014, um embargo de alimentos provenientes dos Estados que impuseram sanções contra Moscou. O embargo de um ano já foi prolongado.