Cerca de 30 civis, na maioria mulheres e crianças, foram mortos e 150 ficaram feridos em resultado de bombardeios de dormitórios em Aleppo, informou o Ministério da Defesa russo no sábado (9). Os ataques foram realizados pelos "moderados", apoiados pelos EUA, unidos com a Frente al-Nusra, em pleno cessar-fogo de 72 horas. Ao mesmo tempo, a população de Aleppo, a maior cidade do país, permanece sitiada com falta de alimentos e combustível.
Ao mostrar boa disposição perante os "moderados", nações como França, Grã-Bretanha e EUA visam derrubar o presidente sírio ao invés de lutar contra o terrorismo, acrescentou a carta.
A posição do Ocidente para com o bombardeio maciço e contínuo de Aleppo foi caracterizada na carta como "hipocrisia profunda." As autoridades sírias também acrescentaram que as potências regionais, incluindo Arábia Saudita, Qatar e Turquia, facilitam as coisas aos terroristas espalhando "destruição e ódio".
"Os grupos terroristas armados que são apoiados e financiados por forças externas continuaram alvejando bairros residenciais na cidade de Aleppo com munições explosivas e foguetes".
Aleppo foi dividida em zonas controladas pelo governo e pelos rebeldes desde 2012, após a erupção das hostilidades. No momento, 200 mil pessoas permanecem em áreas controladas pelos militantes.
O conflito na Síria começou em 2011, se transformando em guerra de grande escala. Mais de 270 mil civis já morreram desde então.