Adeptos do Daesh queriam fazer explodir embaixada dos EUA e 'instituições judaicas'

© Sputnik / Sergei Subbotin / Acessar o banco de imagensUma rua no centro de Joanesburgo (foto de arquivo)
Uma rua no centro de Joanesburgo (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Nesta segunda-feira (11), as autoridades da África do Sul acusaram dois gêmeos de participação de atividade terrorista por manterem ligação com o grupo terrorista Daesh.

Youth walk under an Islamic State flag in Ain al-Hilweh Palestinian refugee camp, near the port-city of Sidon, southern Lebanon January 19, 2016 - Sputnik Brasil
Daesh perde um quarto de seu território na Síria e no Iraque desde 2015
De acordo com a mídia local, os irmãos Brandon-Lee e Tony-Lee Thulsie, ambos de 24 anos, planejavam fazer explodir a embaixada dos EUA e "instituições judaicas" no país.

"Os acusados conspiraram, com premeditação e em violação da lei, para cometer um crime de terrorismo planejando causar explosões na Missão dos Estados Unidos da América e instituições judaicas (todas estas estruturas se encontram na República Sul-Africana) com o fim de pôr em risco a vida, causar morte e/ou lesões corporais graves e destruição <…> a estas estruturas", reza a acusação oficial, citada pelo site News24.

"Tal conspiração e incitação visou direta ou indiretamente, integral ou parcialmente, fazer avançar os motivos políticos, religiosos ou ideológicos de uma organização terrorista internacional que tem sido definida como tal pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, e que se denomina Estado Islâmico no Iraque e no Levante", prossegue o texto oficial.

Os acusadores consideram que os irmãos Thulsie tinham tentado fazer parte do Daesh na Síria em abril de 2015. Eles tentaram abandonar a África do Sul junto com outras duas pessoas, também detidas.

Contudo, os irmãos só serão julgados no dia 19 de julho, ficando sob custódia até essa data.

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