Esses androides são chamados de "os melhores companheiros sociais da gente". O cientista japonês Ishiguro Hiroshi conseguiu chegar perto da criação de um robô interativo que copia a conduta humana. Seus robôs se apresentam no teatro, conversam e até fazem palestras.
Notícias sobre novas áreas de uso da técnica robótica vêm de vários países quase a cada semana. Robôs-assistentes pessoais já são amplamente usados na reabilitação de doentes e pessoas deficientes. Existe um monte de robôs industriais, além de drones – aeronaves inteligentes, impressoras-3D inteligentes. Robôs aprenderam a compor músicas e versos, pintar quadros, fazer excursões. Não é surpresa para ninguém um robô-aspirador de pó, um robô-cortador de grama. A cada ano aumenta o número de tais assistentes que livram a pessoa do trabalho de rotina, bem como as áreas da técnica robótica que estão em desenvolvimento ativo. Outro tema especial são os robôs militares, cuja elaboração está sendo realizada em muitos países. Esse exército pode superar o inimigo não pela força humana, mas por meio da força intelectual.
Enquanto a maioria das pessoas acha que redução de postos de emprego é o principal perigo da robotização, Gor Nakhapetyan, conselheiro do centro de inovações Skolkovo, tem outra visão do problema:
"Existem muitas profissões que os robôs podem aprender, dando à pessoa a possibilidade de criar. É qualquer trabalho monótono que não requer alta qualificação, mas sim precisão e persistência. Claro que se trata também de trabalho em condições perigosas: não é necessário enviar homens ao espaço distante, quando ele corre risco de vida, porque ele pode ser substituído por um robô. O problema é outro. Imagine se sua geladeira enviasse informações online sobre quais produtos você utiliza e se um robô-cozinheiro preparasse comida para você, neste caso os dados sobre suas preferências culinárias serão encaminhados aos servidores de grandes empresas. E haverá pessoas que vão colher e analisar estas informações… Isso quer dizer que a vida deixará de ser privada…".
O físico e futurólogo russo Aleksei Turchin também acha necessário tomar em conta outro tipo de riscos:
Isso é parecido com o apocalipse. Porém, na opinião de Turchin, hoje os riscos das armas nucleares e biológicas são muito mais reais do que os dos nanorrobôs e intelecto artificial.