As Forças Armadas dos EUA recusaram explicar a causa da internação de Manning, enquanto a equipe de defesa de Manning criticou o governo por não ter permitido realizar contatos com ela. Segundo os advogados, os militares norte-americanos cometeram uma violação séria ao contar aos jornalistas sobre o estado de saúde da reclusa, violando a lei da privacidade.
De acordo com Nancy Hollander, uma das advogadas de Manning, a equipe de defesa ficou "chocada e irritada" por a informação sobre o suicídio ter passado à mídia.
Em agosto de 2013 Chelsea Manning, naquela altura conhecida como o soldado Bradley Manning, foi condenada a 35 anos de prisão por ter passado ao WikiLeaks 700 mil documentos secretos sobre os crimes dos militares norte-americanos no Afeganistão e no Iraque, quando trabalhava com informações confidenciais durante a guerra no Iraque. Ela foi condenada como homem, mas logo na prisão começou a viver como mulher.
Em maio, Manning apelou da sentença, chamando-a de "extraordinariamente injusta" em comparação com outras pessoas que cometeram o mesmo tipo de crime.