A Sputnik soube de fontes próximas da investigação que a acusação considera que "a freira Celia Inés Aparicio tomou os sacos nas mãos com a naturalidade de quem colabora para ocultar um crime".
Isso aconteceu às 4h40 daquela madrugada.
O promotor Federico Delgado acredita que a visita foi feita "de uma forma planificada e com o consentimento das freiras".
"Elas o aguardaram, antes tinham conversado por telefone, abriram as portas para ele de madrugada e tentaram impedir a chegada das forças de segurança", diz o comunicado oficial da promotoria.
A polícia chegou logo depois, em 10 minutos, para detê-lo. López, segundo o promotor, "zombou da polícia naquela noite, se identificando como 'Monsenhor Laguna'".
Segundo os dados disponíveis, os sacos escondiam 9 milhões de dólares.
¿Qué se puede comprar con el dinero que José López quería esconder? https://t.co/ZaAh864tl0 pic.twitter.com/KXcEIsrSJ5
— LA NACION (@LANACION) 16 июня 2016 г.
Federico Delgado solicitou que a freira Alba Día de España Martínez, a madre superiora do convento, seja examinada por médicos para determinar se ela poderia ser submetida ao processo judicial. Delgado insiste que "testemunhas revelam que [ela] não pode dirigir suas ações por si própria".
Por outro lado, a implicação da mulher do ex-secretário foi confirmada para Delgado, pelo fato de terem mantido, ela com López, uma comunicação telefônica quase permanente.
"Houve um contato fluído — tanto pessoal, como telefônico — entre ambos nas horas anteriores à detenção de López e também quando ele ocultou o dinheiro", alega o promotor.
O processo de López está a cargo do juiz Daniel Rafecas, que decretou para o acusado prisão preventiva em 30 de junho. Ele está cumprindo preventiva em uma prisão na província de Buenos Aires.