Nesta terça (12) o Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia concluiu que não há base legal para que a China reivindique seus direitos históricos na zona económica exclusiva na área das ilhas Nansha (Spratly). Pequim já respondeu, chamando a decisão de "infundada" e "ilegítima".
As autoridades de Taiwan também disseram que não aceitarão a decisão do tribunal e não a consideram juridicamente vinculativa. A fragata Di Hua, da classe La Fayette, saiu no mar de uma base militar no sudoeste de Taiwan.
Prez Tsai: Dihua fleet represents ROC, ready to patrol SCS.
— China Kennedy (@ChinaKennedy) 13 июля 2016 г.
迪化艦就要出發,執行南海的巡航任務
這艘船,代表中華民國。這次巡航的任務,就是要展現臺灣人民捍衛國家利益的決心 pic.twitter.com/dWOQcSAy0u
"Ontem a situação no mar do Sul da China mudou novamente, agora é a hora de mostrar a nossa determinação em proteger os interesses do país", afirmou a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, falando a bordo do navio antes da sua partida.
Segundo ela, "a missão da fragata é particularmente importante" no âmbito da decisão do tribunal.
Em janeiro de 2013, as Filipinas contestaram unilateralmente, no Tribunal Internacional do Direito do Mar, as reivindicações chinesas em relação a uma série de territórios no mar do Sul da China, mas Pequim se recusou oficialmente a abordar tais questões no âmbito jurídico internacional. A China inicialmente se recusou a tomar parte no processo, considerando o pedido unilateral das Filipinas como ilegal. Pequim sempre insistiu que o tribunal não tem competência para apreciar a questão, que diz respeito a uma disputa territorial.