Na terça-feira, a Corte Permanente de Arbitragem de Haia publicou a decisão sobre a denúncia das Filipinas em relação às disputas no mar do Sul da China. O tribunal não encontrou nenhuma base legal para as pretensões territoriais da China nos limites da "linha das nove raias". Segundo a decisão, a China não pode reivindicar uma zona econômica exclusiva na região do arquipélago Spratly.
Tudo isto indica que existe a possibilidade de escalada do conflito, inclusive da militarização crescente na região. A decisão do Tribunal Internacional de Haia polarizou as atitudes dos participantes do conflito. Nesta situação, cada uma das partes vai tentar aumentar o poder através do reforço de seu potencial militar.
Na opinião do presidente da Associação de Transporte Marítimo de Singapura Esben Poulsson, quaisquer ações que limitem o direito à passagem tranquila e segura de navios comerciais, podem aumentar as despesas de transporte e, em último caso, prejudicar o comércio marítimo. Ao mesmo tempo vários analistas recomendam não ter preocupação e acompanhar os eventos. Tudo vai depender do rumo que a China e outros participantes de disputas territoriais irão escolher. Todas as partes envolvidas na disputa têm interesse em desistir da confrontação e passar a negociações bilaterais. Os empreendedores esperam decisões razoáveis dos políticos porque as perspectivas da economia regional e mundial dependem da situação no mar do Sul da China.