Na quarta-feira o Gabinete alemão aprovou o novo Livro Branco sobre a política de segurança e forças armadas, que prevê um papel mais ativo da Alemanha nas questões da defesa europeia.
"A importância política e econômica da Alemanha significa que é nosso dever assumir a responsabilidade pela segurança da Europa junto com os nossos parceiros transatlânticos e europeus, para defender os direitos humanos, a liberdade, a democracia, o Estado de direito e a lei internacional", escreveu na introdução Angela Merkel.
"Os EUA não ficam inteiramente satisfeitos com essa ideia, a menos que este exército europeu seja só simplesmente uma nova seção da OTAN e que isso não seja o que as pessoas por trás deste exército europeu têm em mente".
Os próprios EUA manifestam alguma dualidade em relação à criação de um Exército Europeu; de um lado eles sabem que o seu exército está sobrecarregado devido à sua presença na Europa, de outro, menor presença significa menor influência política.
É provável que outros aliados dos EUA tenham pontos de vista opostos sobre o aumento da presença militar da Alemanha na Europa e a possibilidade da criação de um Exército Europeu.
Segundo Flores, o Reino Unido vai continuar manifestando a sua oposição a esta ideia.