O esqueleto de um Gualicho, nome que lhe foi dado pela equipa de paleontólogos, foi encontrado quase intacto. No entanto, o achado está ligado a uma história misteriosa: embora o Gualicho tenha sido descoberto há nove anos, só há três anos foi possível o estudar – os ossos desapareceram logo após o novo governo regional ter impedido a continuação do projeto de escavação. Na altura, em 2007, o esqueleto foi protegido com gesso.
Soube-se depois que funcionários do Museu Patagónico de Ciências Naturais de General Roca extraíram o esqueleto, facto que a equipa de Apesteguía só veio a conhecer em 2011. Em 2012, o paleontólogo conseguiu fazer fotografias e teve de passar ainda outro ano para que a equipa pudesse estudar a fundo os achados, que, creem, lançarão uma nova luz sobre o que era a vida no planeta há 90 milhões de anos.
O Gualicho, que viveu no Cretáceo Superior, pertencia a uma espécie desconhecida até agora na América do Sul, sendo muito parecido com uma espécie encontrada em África, continentes que estavam unidas nessa altura. As duas espécies são diferentes, mas próximas.