Para ter acesso ao aeroporto o jornalista se apresentou como uma pessoa procurando emprego no aeroporto israelense Ben Gurion.
A entrevista aconteceu depois do desastre mais terrível na história da Rússia – uma aeronave Airbus A321 se despenhou na sequência de explosão na rota do balneário egípcio Sharm el-Sheikh para São Petersburgo, em outubro de 2015, matando as 224 pessoas que estavam a bordo.
O Daesh [grupo terrorista proibido na Rússia e em muitos outros países], assumiu a responsabilidade pela colocação de bombas dentro de latas com bebidas a bordo da aeronave.
Após a tragédia, Suleiman "teve a ideia de verificar se ele poderia entrar num avião e colocar bombas dentro de latas [com bebidas] para imitar a explosão do avião russo levada a cabo pelo Daesh."
"Meu objetivo foi verificar se existem algumas falhas de segurança no aeroporto Ben Gurion, que é considerado um dos mais seguros no mundo. E eu fui capaz de encontrar essas falhas", disse.
Ele informou que conseguiu instalar bombas fictícias em 9 aeronaves de passageiros no aeroporto enquanto trabalhava como varredor, usando a carteira de identidade de um amigo. Vale notar que ele não foi parado pela segurança quando apresentou o documento de seu amigo.
No final de janeiro deste ano, a mídia informou que as forças de segurança russas identificaram um funcionário do aeroporto egípcio como o responsável pela explosão a bordo do A321.