A Sputnik contatou Luísa Féres Rabaldo através do Facebook, onde ela se marcou como segura na página Ataque em Nice, França.
Junto com a sua família, ela estava em uma pizzaria próxima do local do atentado, que tingiu de luto o dia da Bastilha, festa nacional da França.
Primeiro não havia muita clareza sobre a natureza do atentado: "Ouvimos falar em bomba, homens armados, terrorismo", conta a jovem. Depois, se soube que um francês de origem argelina conduziu um caminhão diretamente na multidão, esmagando as pessoas ao longo de cerca de 2 quilômetros, quase a totalidade da Promenade des Anglais, uma rua icônica de Nice.
Leia a íntegra do comentário de Luísa Féres Rabaldo:
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As informações que eu tenho quanto às ações da polícia eu soube através da imprensa, apesar de ouvir as sirenes o tempo todo durante a noite. Agora são 12:45 p.m., a cidade está tranquila apesar das eventuais sirenes e movimentações, as pessoas estão na rua e o comércio está parcialmente aberto."
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A irmã de Luísa, Gabriela Féres Rabaldo, estudante de jornalismo em Porto Alegre, tinha passado pelo Passeio dos Ingleses um pouco antes do início da festa com fogos de artifício. No seu Facebook, ela pede para não usar o seu depoimento para fomentar ódio ao Islã.
Leia a íntegra do comentário de Gabriela Féres Rabaldo à Sputnik:
Aproximadamente 1 hora antes dos atentados eu estava correndo na orla. Passei pelas estruturas, por muitas pessoas. É nelas que tô pensando agora, tentando lembrar os seus rostos. A sensação é de que qualquer um poderia ser uma vítima, inclusive eu e a minha família."