O avião da Malaysia Airlines, que realizava o voo MH17 de Amsterdã a Kuala Lumpur, foi abatido em 17 de julho de 2014, no sudeste da Ucrânia, na região de Donbass. Todas as 298 pessoas a bordo da aeronave morreram no acidente.
“Nós acreditamos que, no caso de uma investigação imparcial, consideração de praticamente todos os fatores, a culpa da Ucrânia será comprovada, e todas as alegações sobre a república popular (Donetsk) serão removidas”, declarou Sinenkov.
Ele lembrou que Donetsk está disposta a ajudar nas investigações das causas da tragédia. “Nos transferiram gravadores de bordo da aeronave, cuja integridade é confirmada, foram organizados, recolhidos e transferidos adicionalmente os restos Boeing à comissão independente que investiga os fatores do acidente”, completou.
Em 13 de outubro de 2015, os Países Baixos publicaram os resultados da sua investigação do acidente. O relatório informou que a queda do avião foi causada pela explosão de uma ogiva do tipo 9H314M no lado esquerdo do avião. Este tipo de ogivas é usado nos sistemas Buk.
O Ministério da Defesa da Rússia publicou, logo no dia 21 de julho de 2014, os seus dados de controle aéreo da situação na região de Donetsk na véspera do acidente com o Boeing. Os dados mostram que, no dia da tragédia, o avião Boeing 777 estava na área de alcance dos sistemas de mísseis antiaéreos Buk do exército ucraniano. Além disso, um caça ucraniano Su-25 foi visto à distância de três a cinco quilômetros da aeronave.