A respectiva informação foi divulgada por Ekaterina Berezy, fundadora e atual diretora-geral da empresa russa fabricante de exoesqueletos, a ExoAtlet, durante uma coletiva.
Falando com a Sputnik, a fundadora esclareceu como chegou à produção deste equipamento inovador:
"Após realizar uma pesquisa de mercado nós determinamos que devia ser um exoesqueleto para reabilitação, já que o projeto tem um grande potencial no mercado mundial de equipamento médico. Os exoesqueletos funcionam como aparelho de treino, eles ajudam a recuperar em casa."
Há que notar também que em 2014 os pesquisadores chineses apresentaram pela primeira vez durante uma exposição de armas na cidade de Zhuhai os seus desenvolvimentos de exoesqueleto para fins militares.
Berezy admitiu que as pesquisas e desenvolvimentos conjuntos podem ser possíveis quando se trata de cooperação entre universidades com fins científicos.
"O nosso projeto é comercial, a cooperação só é possível em certos quadros. Ainda é difícil crer que qualquer um venha a partilhar seus trabalhos preparatórios e recursos. Só temos planos de distribuição, obtenção de certificado de registro, vendas. O nosso exoesqueleto já suscitou interesse na Coreia do Sul, China, Índia, Malásia, Singapura, Vietnã e outros países," disse.
Os exoesqueletos médicos são criados para restaurar as funções de movimento após acidentes vasculares cerebrais, traumatismos da coluna ou cranianos.
É de notar também que as tecnologias de exoesqueletos já estão sendo desenvolvidas por muito tempo: em 2014 um homem de 29 anos parcialmente paralisado, Juliano Pinto, realizou pela primeira vez uma jogada de bola durante a cerimônia de abertura da Copa do Mundo de Futebol no estádio Itaquerão de São Paulo.