Segundo a informação divulgada, o documento consiste de 28 páginas que contêm informação "sobre a suposta ligação das autoridades da Arábia Saudita com as pessoas que tomaram sob controle os aviões em 11 de setembro".
Assim, as acusações da conivência do Irã apresentadas anteriormente pelo Tribunal da Nova York perdem sua base de provas.
Vamos lembrar que no início de março o juiz de Nova York George Daniels tomou a decisão, segundo a qual o Irã devia pagar uma compensação de 10,5 milhões de dólares às famílias de falecidos e ao grupo de companhias de seguros. Segundo o juiz, foi Irã que apoiou ativamente os terroristas que realizaram os atentados em Nova York, Washington e Pensilvânia, matando 2977 pessoas.
Numa entrevista à Sputnik o conselheiro do presidente do parlamento iraniano para questões internacionais classificou esta decisão como "uma partida maldosa".
"Essa decisão do Tribunal norte-americano provocou grande surpresa, porque o tribunal não justificou a imposição da condenação ao Irã. Isto pareceu uma partida maldosa dos EUA. O Irã não tinha participado em qualquer processo ligado ao incidente de setembro de 2001. Se na verdade foi tomada tal decisão absurda, estas ações são absolutamente infundadas e ilegais. Dentro de um instante serão apresentadas as evidências da inocência do Irã. O nome do Irã não foi mencionado em qualquer etapa da investigação. A investigação da prova da culpa foi parcialmente secreta. Mas, tomando em consideração a informação divulgada, é claro que os laços apontam para a Arábia Saudita e não para o Irã. Como foi estabelecido, todos os organizadores dos atentados eram cidadãos da Arábia Saudita ou receberam formação vivendo no território desse estado".
O atentado de 9/11 foi uma das mais tristes páginas na história mundial: vários terroristas com ligações à Al-Qaeda sequestraram quatro aeronaves comerciais que fizeram colidir contra o World Trade Center e o Pentágono, matando de cerca de 3 mil pessoas. O quarto avião, que era dirigido ao Capitólio dos Estados Unidos, caiu na Pensilvânia depois de os passageiros terem tentado retomar o controle da aeronave.