O ataque ocorreu quando uma multidão que comemorava o Dia da Bastilha estava no cais da cidade a assistir os fogos de artifício. O caminhão embateu na multidão ao mesmo tempo que o condutor disparava contra as pessoas, informa o jornal francês Le Figaro. Ele continuou a esmagar os passeantes ao longo de mais de um quilómetro antes de ser morto a tiros pela polícia, segundo com o porta-voz do Ministério do Interior francês, Pierre-Henry Brandet.
“As investigações estão em andamento para estabelecer se o indivíduo agiu sozinho ou se ele tinha cúmplices que poderiam ter fugido”, declarou o porta-voz da polícia.
O Daesh, proibido na Rússia, ainda não assumiu a responsabilidade pelo atentado, mas provavelmente foi ele o mentor.
Na esteira do ataque, o Facebook ativou a sua "verificação de segurança" e nas mídias sociais são inúmeras as mensagens de pesar pelas vítimas.
O presidente francês, François Hollande dirigiu à nação após a reunião de emergência com seu gabinete.
O Daesh teria pedido a seus seguidores para atacarem alvos ocidentais usando carros, facas ou rochas.
"Se você não é capaz de encontrar um artefato explosivo improvisado ou uma bala, então escolha o infiel americano, francês, ou qualquer um de seus aliados. Quebre sua cabeça com uma pedra, ou abata-o com uma faca, ou atropele-o com seu carro, ou atire-o de um lugar alto, ou sufoque-o ou envenene-o". Estas são palavras do porta-voz do Daesh, Abu Muhammad al-Adnani, em 2014.
Em um vídeo de 2014, outro porta-voz não identificado do Daesh, que sabia falar francês, ordenava: “Há armas e carros disponíveis e alvos prontos para abater… Matá-los e cuspir em seus rostos e esmagá-los com os seus carros"