A publicação norte-americana do New York Times publicou um artigo em maio com declarações ex-diretor do laboratório antidoping russo Grigory Rodchenkov, afirmando que pelo menos 15 atletas russos que conquistaram medalhas nos Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi eram parte do "programa de doping".
"A Comissão dos atletas apoia plenamente as recomendações, esperamos que os detalhes técnicos não sejam utilizados para contornar as sanções. Queremos enfatizar que a Comissão, sob a gestão de Richard McLaren, deve continuar o seu trabalho e os atletas da Rússia não devem ser admitidos nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos no Brasil”, diz a nota.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, por sua vez, criticou as recomendações da WADA, afirmando que estas possuem um caráter de politização.
"Estamos observando um alarmante retrocesso com a interferência da política no esporte. Sim, as formas desse tipo de interferência mudaram, mas sua essência continua a mesma: pretende transformar o esporte em instrumento de pressão geopolítica, para promover uma imagem negativa de alguns países e povos", alerta o texto da declaração do presidente da Rússia.