“Apoiamos a manutenção e, caso necessário, o reforço conjunto com nossos aliados das sanções contra a Rússia, até que a soberania e a integridade territorial da Ucrânia sejam totalmente restabelecidas. Também apoiamos a prestação de ajuda necessária às forças armadas da Ucrânia e uma coordenação mais ampla no âmbito do planejamento de defesa da OTAN” — diz o programa do partido.
Apesar abordar o tema do apoio militar à Kiev, o documento não chega a falar em possíveis remessas de armamentos para a Ucrânia, tão defendidos pela maioria dos membros republicanos no Congresso. De acordo com o jornal Washington Post, a passagem sobre o envio de armas teria sido excluída do programa por determinação de assessores do líder republicano Donald Trump, candidato à presidência dos EUA.
As relações entre a Rússia e o Ocidente deterioraram-se por conta da situação na Ucrânia. Em julho de 2014, a UE e os EUA aplicaram sanções pontuais contra certos indivíduos e empresas da Rússia. Em seguida, foram implementadas medidas restritivas em relação a setores inteiros da economia russa. Em resposta, a Rússia restringiu a importação de produtos alimentares de países que lhe impuseram sanções.