A última cúpula da OTAN, realizada entre os dias 8 e 9 de julho em Varsóvia, teve como foco as relações com a Rússia. Durante a cúpula, a Aliança decidiu reforçar a sua presença militar na Europa Oriental, de forma rotativa, com quatro batalhões na Polônia e nos países bálticos.
"Nós não estamos falando apenas de alguns batalhões – estamos adicionando (…) forças [de resposta ultrarrápida], a brigada dos EUA a base do escudo de mísseis em Redzikowo. Durante diferentes períodos de tempo, até 10 mil soldados da OTAN podem ser posicionados na Polônia. É um apoio militar significativo. Para nós, esta é uma mudança geoestratégica no equilíbrio de forças no Oriente", disse o ministro em entrevista ao semanário Do Rzeczy.
Desde 2014, a OTAN tem fortalecido a sua presença militar na Europa, especialmente nos países vizinhos da Rússia no Leste Europeu, utilizando como pretexto a suposta interferência de Moscou no conflito interno da Ucrânia. A Rússia tem negado repetidamente as alegações ocidentais e já advertiu a OTAN de que a escalada militar nas fronteiras do país constitui uma provocação e uma ameaça ao equilíbrio estratégico do poder.