Boris Johnson não vai se desculpar por frases polêmicas sobre líderes mundiais

© REUTERS / Jeff Overs/BBCLondon Mayor Boris Johnson is seen speaking on the BBC's Andrew Marr Show in this photograph received via the BBC in London, Britain March 6, 2016
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O ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, Boris Johnson disse que não pretende se desculpar por frases polêmicas sobre líderes e políticos de todo o mundo, e afirmou que a imprensa sempre noticiou seus discursos fora do contexto.

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"Podemos gastar muito tempo avaliando o que eu escrevi nos últimos 30 anos… tudo isso, ao meu ver, foi retirado do contexto", afirmou o ministro, ao responder aos jornalistas a pergunta se pretende se desculpar por comentários indelicados, feitos sobre líderes mundiais e políticos.

Nesta terça-feira, em Londres, Boris Johnson realizou sua primeira coletiva de imprensa no cargo de ministro das Relações Exteriores, após a reunião com o secretário de Estado, John Kerry. O excêntrico Johnson, que assumiu a pasta na semana passada, é a figura mais inusitada no governo da nova primeira-ministra britânica.

Em abril deste ano, Johnson criticou o presidente dos EUA, Barack Obama, que pediu para a Grã-Bretanha permanecer na UE. O ex-prefeito de Londres disse que o líder americano era "parcialmente queniano" e teria "herdado o desgosto pelo Império Britânico".

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Em 2007, ele chamou a candidata à presidência dos EUA, Hillary Clinton de "enfermeira sádica". "Ela tem cabelos claros tingidos, lábios inchados e olhar de aço, como de uma enfermeira sádica em um hospício", citou as palavras de Johnson a britânica Independent, provavelmente fora de contexto.

No ano passado, Johnson afirmou: "o único motivo, pelo qual eu não vou a Nova York, é o risco de topar com Donald Trump".

O atual ministro também não deixou sem atenção o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan. Um poema de Johnson foi o vencedor no concurso de obra mais ofensiva sobre Erdogan e contava sobre o "amor que floresceu entre o presidente turco e um bode".

Ainda bem que o presidente turco tem mais com o que se preocupar no momento. 

Já o presidente da Síria, Bashar Assad, foi chamado por Johnson de "monstro e ditador", informou a BBC.

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