A falha de Santo André, que se estende a cerca de 800 milhas através de Califórnia, é uma formação geológica entre placas tectônicas. Ela acumula tensão criada pelo movimento de duas placas ao longo do tempo e às vezes o libera em momentos imprevisíveis. Na última vez isso aconteceu em 1903, provocando mais de 300 mil feridos e desalojados na costa ocidental americana.
Como foi observado por Nicholas van der Elst, um dos autores do estudo, os sismos são mais intensos durante as duas semanas da Lua Crescente: “A Lua, quando está ‘puxando’ na mesma direção que a falha está deslizando, faz com que a falha deslize mais rápido”.
Dado que os terremotos na profundidade da Falha normalmente se transmitem a outras regiões, essa informação pode ser útil para predizer possíveis sismos noutros locais, explica David Shelly, um sismólogo e coautor do estudo.