Eis o que disse à agência Sputnik Lawrence Wilkerson, ex-chefe de gabinete do secretário de Estado norte-americano Colin Powell.
Segundo Wilkerson, Obama queria evitar que o país fosse envolvido em mais um "pântano" à semelhança do Vietnã, mas apesar da posição dele as forças dos EUA provavelmente ficarão no Afeganistão para sempre.
"[Obama] tinha muitas pessoas e instituições – e gente nessas entidades – que estavam junto a ele tentando envolvê-lo [em guerras] como diabos", disse Wilkerson.
Wilkerson sugeriu que o presidente tem sofrido por causa de cada bomba lançada, incluindo em ataques de drones, mesmo quando ele achava que isso correspondia aos seus objetivos.
Em 6 de julho, o presidente norte-americano anunciou que os EUA iriam manter 8.400 militares no Afeganistão até ao fim da atual administração, apesar dos planos anteriores para reduzir esse número até 5.500.
A missão da OTAN liderada pelos EUA terminou suas operações em dezembro de 2014, tendo estado no Afeganistão desde 2001 para ajudar as autoridades locais a combater o movimento islâmico Talibã. No entanto, o Afeganistão continua enfrentando instabilidade política e social enquanto os grupos jihadistas se aproveitam da situação instável no país.