Disponível tanto para iPhone quanto para Android, o Ingress é um dos exemplos mais bem sucedidos desse grupo. Criado pela Ninantic, também responsável pelo Pokémon Go, e lançado em 2013, esse jogo mistura características de MMO (Massive Multiplayer Online) e RPG em um cenário real, onde diferentes facções de hackers precisam disputar territórios e capturar portais pelo mapa, enviar dados e realizar missões. O Ingress utiliza os mesmos dados de localização do Pokémon Go.
O Invizimals, desenvolvido pela Novarama e disponibilizado para Playstation Portable no final de 2009, tem muitas semelhanças com o Pokémon Go no que diz respeito à captura de monstros virtuais no ambiente real através de uma câmera. No entanto, em razão do custo-benefício, o jogo acabou não alcançando um sucesso tão grande quanto se esperava, segundo destaca o TechTudo:
"O grande problema era que, para jogar Invizimals no PSP, o jogador precisava comprar uma câmera do portátil, que era vendida separadamente e por um preço alto".
Da mesma época do Invizimals, o EyePet, desenvolvido pela London Studio para PS3 e Playstation Portable, também possibilita ao jogador interagir com uma criatura virtual no ambiente real do dia a dia. Mas, ao contrário do Pokémon, se limita a apenas um bichano e é voltado para um público mais infantil.
Seguindo o mesmo caminho, autoridades em diferentes partes do mundo têm aproveitado o sucesso do Pokémon Go para lançar campanhas de conscientização baseadas no mesmo princípio de realidade aumentada. Em Israel e, mais recentemente, no Brasil, iniciativas estimulando a adoção de animais abandonados vêm utilizando a ideia do game para convencer as pessoas a capturar cães e gatos de verdade ao invés de monstros de bolso.