Nesta quinta (21), o Ministério do Comércio da China advertiu contra a provocação, argumentando que Pequim pode repensar a sua estratégia de investimento indiano.
De acordo com o Global Times, os investimentos externos da China aumentaram drasticamente no primeiro semestre deste ano,subindo aproximadamente 59%.
"A este respeito, um grande número de empresas chinesas, incluindo a fabricante de smartphones Xiaomi ea fabricante de computadores Lenovo, voltaram seus olhos para a Índia", relata o jornal.
O aumento das exportações de Pequim também coincide com a necessidade de Nova Delhi de atender às suas crescentes demandas de importação. De fato, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, tem trabalhado para atrair empresas estrangeiras.
"No entanto, é intrigante que ao implantar tanques perto da fronteira da China, a Índia ainda se esforce para atrair investimento chinês", diz o Global Times.
As tensões entre Pequim e Nova Delhi têm aumentado nos últimos meses. No contexto da disputa corrente no Mar do Sul da China, a Marinha indiana enviou três embarcações para a região a fim de realizar exercícios militares conjuntos com a Malásia.
Além disso, o primeiro-ministro do Nepal, Khadga Prasad Sharma Oli, manifestou interesse em trabalhar mais estreitamente com o governo chinês, o que não agradou as autoridades indianas.