De acordo com a Agência Brasil, a petição havia sido protocolada pelos advogados de Cunha na sexta-feira (15). Para eles, o agendamento das audiências de testemunhas não poderia ter sido proferido pelo juiz auxiliar do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, durante o mês de julho, período de recesso no tribunal. Além disso, a defesa alega que não foi intimada sobre a decisão que autorizou as audiências.
Lewandowski entendeu que não cabe habeas corpus, recurso utilizado pela defesa de Cunha, contra decisão de outro membro da Corte. O mérito da questão não foi analisado.
O primeiro depoimento deve ocorrer na quarta-feira (21), na Justiça Federal em Curitiba. Em seguindo, em 1º de agosto, serão ouvidos na Justiça Federal no Rio de Janeiro o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa e o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. No dia 8 de agosto, outro delator, o empresário Júlio Camargo, que acusou Cunha de receber propina, falará à Justiça Federal em São Paulo.