"Para colocar as pessoas para além da lei em lugares semelhantes ao que sabemos em Guantánamo – não, a França não é assim e provavelmente nunca será. O meu objetivo como presidente da República é proteger nossos cidadãos, mas também continuar comprometido com nossos valores fundamentais", disse Hollande na quinta-feira (21) no encontro com a diáspora francesa durante uma visita à Irlanda.
Anteriormente, o presidente da comissão parlamentar francesa para investigação dos ataques de 13 de novembro em Paris, Georges Fenech, propôs criar uma prisão especial para terroristas que retornem à França do Iraque e da Síria, semelhante à prisão de Guantánamo.
De acordo com dados fornecidos pelo primeiro-ministro francês Manuel Waltz no parlamento francês, 2147 franceses estão relacionados com as guerras na Síria e no Iraque, mais de mil deles estão nesses países ou já voltaram para a França.