“Como não houve nenhuma moção de censura o projeto de lei se considera adotado em leitura definitiva”, anunciou nesta quinta-feira o presidente da Assembleia Nacional francesa, Claude Bartolone.
A oposição parlamentar de esquerda teve 24 horas para apresentar uma moção de censura contra o primeiro-ministro Manuel Valls, que ontem voltou a invocar poderes especiais previstos na Constituição para aprovar o projeto de lei sem submetê-lo à votação no Parlamento.
A reforma trabalhista, que agora deverá ser promulgada por Hollande, provocou protestos em massa e greves de várias categorias desde que foi inicalmente proposta, em fevereiro. Os críticos afirmam que a medida, que flexibiliza as regras de contratação e demissão, retrocede os direitos dos trabalhadores.