Chris Nineham, da coalizão Stop the War (Contra Guerra), disse que a maioria destas operações é realizada sem qualquer autorização da ONU.
"As forças especiais estão lá, é claro, para ajudar a garantir que a França está presente na luta contra os terroristas," Le Foll explicou em uma entrevista à estação de rádio France Info.
O Governo do Acordo Nacional (GNA na sigla em inglês), a coalizão reconhecida internacionalmente como governante da Líbia, condenou a intervenção francesa em um comunicado divulgado na quarta-feira à noite, exigindo uma explicação de Paris e dizendo que não iria comprometer a soberania da Líbia.
O comunicado publicado na página do Facebook do governo disse que "nada justifica uma intervenção sem o nosso conhecimento e sem que ela seja coordenada conosco".
O problema com tais intervenções clandestinas é que elas muitas vezes ignoram a lei e não têm nenhuma supervisão pública, disse Chris Nineham ao RT.
"Elas não são apoiadas pela ONU, estas intervenções. Elas não são monitoradas em nenhum lugar. São atos unilaterais de simples agressão militar", acrescentou Chris Nineham.
A Coalizão, em seguida, afirmou que a Síria, consequentemente, "acabou sendo uma guerra secreta de David Cameron".
Chris Nineham reiterou estas preocupações e condenou "o instinto histórico para dominar o Oriente Médio que Cameron, Michael Fallon e outros demostraram claramente," de acordo com um comunicado no site da Coalizão.
Enquanto isso, o Pentágono continua reiterando que seus militares não estavam "empenhados em combates ativos" e estavam por trás das linhas desempenhando papel de conselheiros quando ficaram debaixo de fogo.