Ao falar com a Sputnik Brasil, Eduardo contou que quando aconteceu o primeiro tiroteio, o evento em que se encontrava transcorreu naturalmente. Com o relato do segundo incidente, o evento foi interrompido, todas as portas fechadas e todas as pessoas foram levadas para locais seguros.
“Estávamos aqui em um festival de cerveja, perto do centro de Munique, na Odeon Flat, quando soubemos do tiroteio no Olympia-Einkaufszentrum, que fica um pouco mais distante do centro da cidade. Tudo ocorreu normal por aqui. Recebemos mensagem das pessoas perguntando como todos estavam, e tudo bem, todos responderam as mensagens, tudo rolando normalmente, show e tudo certo. Quando aconteceu o segundo tiroteio, em uma estação de metrô, a polícia veio calmamente, pararam a música, se aproximaram de cada grupo de pessoas e pediram que nós entrássemos nos prédios ao lado, procurando um lugar para dentro, e fecharam todas as barracas, fecharam tudo. Todo mundo ficou recluso dentro de um prédio”, conta o engenheiro.
“Agora, mais ou menos uma hora e meia depois, eles começaram a liberar as pessoas para saírem do prédio, mas o metrô ainda não funciona, as pessoas ainda estão tendo dificuldade para se locomover e a melhor opção, por enquanto, é permanecer aqui no lugar que está seguro e esperar novas notícias”, disse Eduardo Heil enquanto ainda se encontrava abrigado em um lugar de segurança.
Ainda não se sabe o número oficial de mortos, mas, segundo as últimas informações, foram confirmadas seis mortes durante o tiroteio.
Inicialmente, foi informado que uma ou mais pessoas abriram fogo contra a população no centro de Munique. Posteriormente, foram relatados disparos em outros pontos da cidade.