Mais cedo, o quadro executivo do COI recusou um pedido da corredora para competir, mencionando um conselho da Comissão de Ética. Ela e seu marido, ex-funcionário da agência antidoping da Rússia, RUSADA, foram os principais responsáveis por revelar a um canal de TV da Alemanha, em 2014, sobre um amplo esquema de dopagem na Rússia, que culminou na suspensão do atletismo russo das competições internacionais.
"A WADA tem sido muito enfática ao apoiar o desejo de Yulia de competir como uma atleta independente. A senhora Stepanova foi instrumental ao expor com coragem siplesmente o maior escândalo de doping de todos os tempos. A WADA está muito preocupada com a mensagem que isso transmite aos denunciantes do futuro", afirmou o diretor-geral da agência, Olivier Niggli, em comunicado.
Também neste domingo, o COI decidiu não proibir a participação da delegação russa na Rio 2016, mantendo a suspensão ao atletismo do país mas deixando aberta às federações internacionais de cada modalidade a decisão de aceitar ou não os esportistas russos nos Jogos Olímpicos.